quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Porque Eloy Alfaro?
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Andarilho e o Caranguejo
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
A realidade econômica do Equador
Hoje fui à Universidade San Francisco de Quito e me deparei novamente com um cenário que tem me surpreendido aqui no Equador: o poder econômico dos equatorianos. A universidade é, com certeza, a mais bonita que já visitei. Dentro - além das salas de aula - um lago, uma casa japonesa, um restaurante tailandês, um italiano, um mexicano, uma lanchonete estilo fast-food e uma loja da apple. Os estudantes pagam por volta de 6 mil dólares por semestre, o que não foge muito de faculdades como FGV, Insper e ESPM, mas que representa muito para um Equatoriano (tendo em vista que o custo de vida aqui é consideravelmente mais baixo). Como dito, esse é um cenário com o qual tenho me deparado constantemente aqui no Equador: carros de luxo nas ruas, cidade bem planejada, universidades com infra-estrutura muito boa etc. Mas o Equador não é um país que vive certa dificuldade econômica?
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Quer uma experiência empreendedora de um ano? Aplique-se para o Comitê Nacional do Equador
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O temperamento como traço cultural do Equador

segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Primeira semana no Equador: boa impressão
Hoje completei uma semana de vida Equatoriana, e o saldo até agora não poderia ser melhor. Logo no primeiro dia conheci o resto do time: Jorge, colombiano e diretor de Recursos Humanos e Gabriela, equatoriana e Presidente da AIESEC no Equador completam o time que também tem o Luis, brasileiro e diretor de Intercâmbios; e Stéphanie, francesa e diretora de Relações Externas.
No primeiro dia tivemos uma sessão que alinhou expectativas minhas sobre minha estadia no Equador e, claro, sobre as expectativas deles sobre o meu trabalho. Tudo em espanhol, idioma o qual se torna cada vez mais familiar para mim. Na terça-feira, fui com a Gaby conhecer a Novartis, maior parceira da AIESEC no Equador. Estrutura maravilhosa, e conheci três dos cinco intercambistas que lá trabalham: Viviana e Santiago, ambos colombianos, e o Daniel, mexicano. Tive também uma boa visão da cidade, acabei conhecendo um dos maiores parques aqui e também fomos ao ministério das relações exteriores.
Na quarta-feira, tivemos uma ótima capacitação sobre empreendedorismo com a Crece Ecuador. Nesta sessão, pudemos ter idéia de o porquê do país, apesar de ser um dos que mais empreendem, ser também um dos que tem a pior qualidade de empreendedorismo. Passamos por diversos aspectos da cultura equatoriana até, finalmente, discutir quais são os caminhos certos para se abrir um novo negócio. Na quinta, tive meu primeiro contato com o pessoal do escritório da Pontifícia Universidad Católica del Ecuador (PUCE), no aniversário de uma das membras, Carolina. O aniversário foi muito bom, e a noite acabou comigo, a Stéph e o Luís na Plaza Foch tomando uma cerveja Pilsener.
Sexta-feira foi o dia da noite brasileira aqui na casa. Eu e o Luís preparamos arroz, feijão, linguiça e mandioca frita – além, é claro, das caipirinhas. Vieram o Santiago, a Viviana e o Daniel, além do pessoal que mora na casa. No sábado, o pessoal me levou ao centro histórico de Quito. Que cidade maravilhosa! Por todos os cantos que se olha a paisagem é bonita, graças aos desníveis e arquitetura bem conservada. Conhecemos o palácio do governo, a Ronda (como uma rua gastronômica da cidade), o centro de cultura Equatoriana… tudo muito bonito, mesmo. À noite, nos defrazamos e fomos comemorar o halloween na Plaza Foch. No domingo fiqueiem casa, acompanhando a vitória da minha candidata à presidência! E, por fim, hoje eu e o Luís demos uma volta pela cidade e jogamos um pouco de basquete aqui na quadra de casa. Os dias por aqui tem sido bem tranquilos!
Bom, é claro que tudo isso vem acompanhado de trabalho. No caso dessa semana, ainda não muito. Tive uma agenda de transição com o comitê nacional que passou pela história Equatoriana, cultura de estudantes no país, capacitação sobre a Tata e o programa de intercâmbios que faremos, história da AIESEC no Equador etc. Nesta última, aliás, pude entender um pouco da realidade da organização no país (no qual está presente há 46 anos) e sua atual relevância. Muito bom e muitos bons inputs para trabalhar a divulgação dos programas de intercâmbio. Na sexta-feira comecei a realmente pegar no pesado, trabalhando as peças que vão ser utilizadas na divulgação dos programas de intercâmbio e também na divulgação das eleições para a diretoria nacional, que já acontecem neste mês de dezembro.
Aqui no Equador, o feriado vai até quarta-feira (além do dia de los muertos, também comemora-se a Independência de Cuenca, no dia 3 de novembro). Por isso, só voltamos a trabalhar na quinta-feira, quando eu devo começar a trabalhar efetivamente na Universidad San Francisco, cuidando do recrutamento. Essa semana devo começar a postar com mais frequência, então fique atento ao blog!
Beijos,
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
50 anos em 5. Ou em 12 horas.
JK, quando propôs o plano de aceleração econômica brasileira baseado na frase “50 anos em 5”, certamente teve como insp
iração a espera por uma conexão no aeroporto. As 12 horas que passei no aeroporto internacional de Lima com certeza me trouxeram alguns anos a mais internamente.
Depois de ter passado uma grande semana em São Paulo, tendo recebido as notícias de que a partir do ano que vem serei diretor da AIESEC na USP, além da aprovação no curso de marketing na USP leste, acordei às 4:00 da manhã do domingo, dia 24 de outubro, para ir ao aeroporto internacional de São Paulo. O voo TA 137 da TACA Peru saiu às 7:25 de São Paulo, pousando em Lima às 9:05 no horário local – 12:05 no Brasil. No voo, agradeci demais ao meu agente de viagens que me reservou a janela: a paisagem foi uma das coisas mais deslu
mbrantes que já vi em minha vida. As cordilheiras ultrapassavam o lim
ite das nuvens e pareciam quase encostar no avião. Vou colocar algumas fotos aqui numa tentativa inútil de demonstrar a vista que eu tinha naquele momento. Marcelo, cara, se você algum dia chegar a ler esse blog: muito obrigado mesmo!
Chegando ao aeroporto, saí lentamente em direção à área de conexões. Passei algum tempo no freeshop e nas lojas, paguei 14 dólares num cartão telefônico (admito, fiquei nervoso pelo meu espanhol e me deixei levar), tentei algumas vezes ligar para casa e, sem sucesso, decidi almoçar. Fui a um dos restaurantes e
pedi um Steak Frite - que pedi com o meu maior sotaque inglês para depois perceber que Frite não é uma palavra anglofônica - e uma cerveza Cusqueña. Não surpreendentemente, tudo estava muito bom – afinal, se eu tivesse pago 23 dólares numa refeição que nã
o me agradasse…(aliás, agora pensei e aquela refeição não valeu 23 dólares).
Após o almoço, percebi
que eram 13:00 passadas aqui em Lima – 16:00 passadas em São Paulo. Hora estratégica para comprar acesso ao wireless e acompanhar o jogo do Corinthians! Seria redundância falar aqui que, obviamente, o Corinthians deu um show e aniquilou o Palmeiras sem dó nem piedade, com shows do Falcão Negro Jucilei e dos imperadores Bruno e Julio César. Após a partida, contato rápido com Florianópolis, cochilo nas cadeiras do aeroporto, comecei
a escrever este blog, trabalhei um pouco…Está na hora de pegar o voo TA 043 com destino a Quito!
Cheguei em Quito pouco mais de 00:05, horário local. A Stéphanie e o Luis, uma francesa e um brasileiro, vieram me receber e me levaram para casa! No próximo post dou mais detalhes sobre a nossa casa/escritório, que é muito boa por sinal!
Beijos
Mãe, tô na guerrilha!
Criei este blog com o objetivo de relatar as minhas experiências nestes 3 meses trabalhando pela AIESEC no Equador. Se você chegou aqui quer dizer que você me conhece, então vou poupar o meu e o seu tempo e não me apresentar. Se não conhece, não vai ser essa descrição que vai tornar este blog menos/mais interessante.
O nome do blog se deve ao fato de o Equador ter entrado em estado de exceção exatos dois dias depois de eu ser escolhido para trabalhar aqui. E, desde então, o que mais tenho ouvido quando conto sobre esta oportunidade são comentários do tipo: “mas tá tudo em guerra lá”, “você vai fazer o quê no Equador, não tinham vagas nos Estados Unidos?” e, até mesmo, “vai guerrilhar?”. Sim, ficou tudo em estado de exceção, mas as coisas já voltaram ao normal (segundo meus bravos colegas de escritório!). Sim, haviam vagas nos Estados Unidos, mas a experiência cultural que acredito que vá ter no Equador, aliado ao fato de a vaga aqui ser muito mais interessante, me fizeram optar por esta experiência. E tenho certeza que não vou me arrepender.
Em Quito, meu trabalho será o seguinte: a AIESEC no Equador fechou uma cooperação com a Tata, na Índia, para recrutar e enviar 10 intercambistas para trabalhar durante um ano como programadores. Para isso, eles me selecionaram para viabilizar um evento para os estudantes com o objetivo de se posicionar dentro das universidades para que mais tarde eu possa recrutar os estudantes previstos, treiná-los e enviá-los para a Índia para viverem uma experiência que vai mudar a vida deles por completo. Muito melhor que a vaga de designer de newsletters que o Estados Unidos tinham disponível, certo?
Acredito e vou, de coração, tentar manter este blog vivo durante os próximos 3 meses; mas eu nunca tive muita paciência nem comprometimento com esse tipo de coisas. Então aproveite cada post como se fosse o último porque ele pode, de fato, ser. Espero que a experiência esteja a altura das expectativas criadas até aqui!
Beijos,
P.S.: Este post foi escrito durante minha espera de 12 horas por uma conexão no aeroporto de Lima. Isso justifica dois fatos principais: a. O fato de eu ter me confundido diversas vezes sobre o meu status atual; e b. o fato de eu ter escrito um post tão grande. Sério, eu não tenho paciência pra essas coisas, não se acostume.