segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mãe, tô na guerrilha!

Criei este blog com o objetivo de relatar as minhas experiências nestes 3 meses trabalhando pela AIESEC no Equador. Se você chegou aqui quer dizer que você me conhece, então vou poupar o meu e o seu tempo e não me apresentar. Se não conhece, não vai ser essa descrição que vai tornar este blog menos/mais interessante.

O nome do blog se deve ao fato de o Equador ter entrado em estado de exceção exatos dois dias depois de eu ser escolhido para trabalhar aqui. E, desde então, o que mais tenho ouvido quando conto sobre esta oportunidade são comentários do tipo: “mas tá tudo em guerra lá”, “você vai fazer o quê no Equador, não tinham vagas nos Estados Unidos?” e, até mesmo, “vai guerrilhar?”. Sim, ficou tudo em estado de exceção, mas as coisas já voltaram ao normal (segundo meus bravos colegas de escritório!). Sim, haviam vagas nos Estados Unidos, mas a experiência cultural que acredito que vá ter no Equador, aliado ao fato de a vaga aqui ser muito mais interessante, me fizeram optar por esta experiência. E tenho certeza que não vou me arrepender.

Em Quito, meu trabalho será o seguinte: a AIESEC no Equador fechou uma cooperação com a Tata, na Índia, para recrutar e enviar 10 intercambistas para trabalhar durante um ano como programadores. Para isso, eles me selecionaram para viabilizar um evento para os estudantes com o objetivo de se posicionar dentro das universidades para que mais tarde eu possa recrutar os estudantes previstos, treiná-los e enviá-los para a Índia para viverem uma experiência que vai mudar a vida deles por completo. Muito melhor que a vaga de designer de newsletters que o Estados Unidos tinham disponível, certo?

Acredito e vou, de coração, tentar manter este blog vivo durante os próximos 3 meses; mas eu nunca tive muita paciência nem comprometimento com esse tipo de coisas. Então aproveite cada post como se fosse o último porque ele pode, de fato, ser. Espero que a experiência esteja a altura das expectativas criadas até aqui!

Beijos,

P.S.: Este post foi escrito durante minha espera de 12 horas por uma conexão no aeroporto de Lima. Isso justifica dois fatos principais: a. O fato de eu ter me confundido diversas vezes sobre o meu status atual; e b. o fato de eu ter escrito um post tão grande. Sério, eu não tenho paciência pra essas coisas, não se acostume.

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